terça-feira, 30 de novembro de 2010

Fernando Pessoa

(13 de Junho de 1888-30 de Novembro de 1935)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Museu Arqueológico de Barcelos


O Paço dos Condes de Barcelos foi construído, na segunda metade do século XV, pelo 9º Conde de Barcelos e 2º Duque de Bragança.
Faltam às ruínas de hoje algumas partes importantes deste castelo apalaçado, tais como a torre, que se prolongava sobre a entrada da ponte; parte da ala norte, com o passadiço que a unia à Colegiada, actual Igreja Matriz; e das quatro chaminés, com canudos altos, resta apenas uma.
Tendo sido alvo de vários projectos de restauro, desde o início do século XX, estes nunca se concretizaram e apenas se procedeu à consolidação das estruturas.
Propriedade da Câmara Municipal, desde fins do século XIX, é Monumento Nacional por Decreto de 16 de Junho de 1910.
Instalado neste espaço, o Museu Arqueológico foi criado, oficialmente, em 1920.
Já antes desta data se utilizava a área das ruínas do Paço dos Condes para guardar peças líticas, que eram encontradas por todo o Concelho, de épocas muito distintas, fruto de achados ocasionais ou provenientes do desmantelamento de monumentos arquitectónicos.
O Museu Arqueológico acolhe elementos em granito que vão desde a Pré-História aos finais da Época Moderna, entre os quais se contam um menhir de Feitos/Palme, sarcófagos medievais, símbolos heráldicos, marcos da Casa de Bragança, elementos arquitectónicos românicos de igrejas ou mosteiros desmantelados. Destaca-se, ainda, o Cruzeiro do Senhor do Galo, ex-libris de Barcelos.
Cachorro (Românico)
Beausent: distintivo dos Templários (Idade Média)
Cruzeiro do Senhor do Galo (inícios do séc. XVIII)
Menhir (Época Megalítica)
Tampa de sepultura (Baixa Idade Média)
Estátua de Barcelos (1730-1733)
Marco da Casa de Bragança (sécs. XVII-XVIII)
Ruínas do Paço Condal
Arcaz tumular (1284)
Elementos de arco românico
Pedra de Armas (séc. XVIII)
Pedra de Armas de Barcelos (séc. XVII)
Tampa de sepultura (Baixa Idade Média)
Capitéis românicos (séc. XII)
Cachorro (Românico)
Tampa de sepultura (séc. XVI)
Tímpano (Românico)



Zeca sempre

Era mais ou menos assim o cartaz que fiz, em recuados tempos, com uma fotocópia,um marcador e uma folha de papel. Um pedaço da minha vida, já muito velhinho, encontrado no meio dos meus papéis.


sexta-feira, 10 de setembro de 2010

sábado, 6 de março de 2010

Onda do mar


Onda que, enrolada, tornas,
Pequena, ao mar que te trouxe
E ao recuar te transformas
Como se o mar nada fosse,

Por que é que levas contigo
Só a tua cessação,
E, ao voltar ao mar antigo,
Não levas meu coração?

Há tanto tempo que o tenho
Que me pesa de o sentir.
Leva-o no som sem tamanho
Com que te oiço fugir!

Fernando Pessoa

quarta-feira, 3 de março de 2010

Reflexão no Gerês


Reflexão

Sim, olhar a paisagem…
Olhá-la como um bicho
Ou como um lago.
Olhá-la neste vago
Sentimento
De pasmo e transparência.
Olhá-la na decência
Original,
Com olhos de inocência
E de cristal.

Miguel Torga
Gerês, 2 de Agosto de 1968